sexta-feira, 29 de maio de 2009

Anatomia do cérebro poderá ajudar no diagnóstico do autismo




Estudo publicado nos "Archives of General Psychiatry"


As crianças com autismo parecem ter uma hipertrofia das amígdalas cerebrais, uma área do cérebro que está relacionada com o reconhecimento facial e com as emoções, revela um estudo publicado nos “Archives of General Psychiatry”.


Os investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, acrescentam que esta anomalia cerebral está associada à capacidade de prestar atenção e de partilhar experiências com as outras pessoas.


Para este estudo, os investigadores, liderados pelo Joseph Piven, realizaram ressonâncias magnéticas a 50 crianças autistas e a 33 crianças que não sofriam desta condição. Aos dois e aos quatro anos de idade, as crianças foram também alvo de testes relativos a certas características comportamentais do autismo. Estes testes incluíram a medição da atenção conjunta (em inglês “joint attention”), um processo no qual é dado um alerta a outra pessoa através de estímulos não verbais, como o olhar.


O estudo revelou que, em comparação com o grupo de controlo, as crianças autistas com dois e com quatro anos de idade tinham uma maior probabilidade de ter as amígdalas cerebrais hipertrofiadas. No entanto, não foi encontrada nenhuma relação entre o tamanho das amígdalas e outros comportamentos sociais, como gestos ou rituais sociais.


Em declarações ao sítio HealthDay, Joseph Piven, revela que “este estudo ajuda a clarificar o mecanismo cerebral que está na base dos défices sociais do autismo.”


ALERT Life Sciences Computing, S.A.
18 de Maio de 2009


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